Sobre a eutanásia. Quando decidir que uma morte é vital
Sobre a eutanásia. Quando decidir que uma morte é vital
Se pensarmos na eutanásia, com certeza o primeiro que nos virá à cabeça será o debate relativamente à sua despenalização. Porém, a controvérsia à volta do tema deve inscrever-se, ou no mínimo contextualizar-se, noutra questão maior que remete para o significado original do termo, o bom morrer. Eutanásia no mundo antigo era sinónimo duma morte boa ou apetecível; de facto, tal é o seu significado etimológico. Dalguma maneira, esta conceção da eutanásia como boa morte, apelando ao significado original do termo, deve fazer com que reflitamos sobre o facto de que existem formas de morrer mais propícias ou mais apetecíveis do que outras.
Brais Arribas (1980) é Doutor em Filosofia e Professor de Ensino Médio. Pertence ao coletivo Proxecto Derriba e é investigador da Cátedra de Hermenêutica Crítica (Hercritia). Entre as suas principais publicações destacam Outro xeito de Ser (Estaleiro, 2010), Postmodernidad, com Teresa Oñate (Batiscafo, 2015) e Reduciendo la violencia: la hermenéutica nihilista de Gianni Vattimo (Dykinson, 2016). Publicou ainda diversos artigos quer em obras coletivas quer em revistas especializadas.
Prólogo de Gilberto Coutinho: Formação em Medicina e em Filosofia, autor do livro A eutanásia descodificada (2016) e Membro da Comissão Coordenadora do Movimento Cívico pela Despenalização da Morte Assistida, em Portugal.
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